Veneno: Prevê-se que a Gripe A afecte cerca de 10% da população portuguesa.
Interlocutor Não Identificado: Ai é? Não me digas... E são os mesmos 10% da população que estão desempregados? É que se for assim estamos a décimas... O desemprego já soma 9,6%!
Veneno: OK!
Interlocutor Não Identificado: Assim a produtividade das empresas fica menos afectada e ninguém tem que "pagar a conta duas vezes".
Veneno: Pois, mas sabes que o risco desta parcela da população ser afectada é menor, não sabes? Estão em contacto com menos pessoas, até porque, hoje em dias, as apresentações quinzenais já não são nos apinhados centros de emprego, em muitos casos.
Interlocutor Não Identificado: Pois, está bem, mas roçam-se muito mais por aí... Nas mesas dos cafés, nos jardins, e por esses lados. Ou achas que não vão supermercado como tu e eu?
Veneno: Ainda assim... Estamos mais expostos nos locais de trabalho, como é evidente!
Interlocutor Não Identificado: Ha ha ha ha ha ha... Mas tinha a sua piada! A Gripe A faz-me lembrar o Michel Jackson, agora está em todo o lado, em fantasma.
Humor mais que negro...
Nem que seja a vírus da gripe A!
Ao que parece o vírus tem-se mantido estável e não sofreu nenhuma mutação, não tendo evoluído para a sua forma mais perigosa. Não sei se não devemos agradecer ao vírus a gentileza, afinal, não é todos os dias que um micro organismo maligno destes nos faz a vontade.
Se o vírus se mantiver conforme tem vindo a apresentar-se desde Abril, e a vacina a ser desenvolvida ao ritmo que está, breve, teremos a possibilidade de refundir o H1N1 para os laboratórios de onde nunca devia ter saído.
Só há uma coisa que me vai preocupando no meio disto tudo... Aquele gel tremendo que toda a gente se lembrou de besuntar nas mãos... É que aquilo é bastante "abrasivo" e com isto, ao fim de algum uso regular continuado, a pele vai ficar mais sensível e mais fina, logo, mais permeável a todo o tipo de vírus, impureza ou sujidade, nomeadamente o H1N1, que se calhar, lavando as mãos no seu estado normal não afectaria a pessoa que estava em contacto com ele, e desta forma vai afectar. Imaginem agora que há locais públicos, tais como estabelecimentos de ensino, onde os alunos ao entrar são obrigados a cumprir o procedimento de passar este tipo de substância nas mão.
Há situações de escolha dificil... Não sabemos se devemos optar pelo risco do mal, se pelo processo preventida, se deixar as coisas por conta a cura!
Esperemos que a pandemia acabe por ser inferior ao esperado!